O Governador Flávio Dino realizou nova coletiva para anunciar as medidas que devem valer a partir da próxima segunda-feira, 01. Inicialmente ele fez um balanço dos casos de Coronavírus no Brasil, justificando que o aumento da crise no país reflete no estado do Maranhão. Dino lamentou as 902 mortes ocorridas até a noite de ontem em todo Estado. Disse que o Maranhão está entre os 5 estados brasileiros que mais realiza testes de Covid-19.
Hoje, o Maranhão conta com 1538 leitos de UTI, quando a crise sanitária iniciou eram 232 leitos no estado.

O governo disse estar realizando ampliações em toda região, além de concluir de forma mais emergencial obras hospitalares, no caso citou o Hospital Macroregional de Viana.
Em Presidente Dutra o hospital está sendo ampliado, em Pedreiras será requisitado um prédio privado para ambulatório, Pinheiro está sendo ampliado. E na cidade de Santa Inês, até a próxima semana um hospital de campanha será inaugurado.
Já na cidade de Imperatriz os leitos de UTI estão com 80% de ocupação. Mostrando uma situação delicada na região.

Sobre a central de denúncias via whatsapp, o canal já recebeu 523 denúncias, com atuação da Vigilância, Procon e Polícia Militar, mantendo assim uma espécie de controle social. O Governador, mais uma vez fez um apelo para que a população tenha consciência desse controle, já que o governo não tem condições de fazer essa fiscalização sozinho.

Nesse momento, há uma estabilização dos casos na grande ilha, entretanto um aumento dos casos no interior do Estado, por esse motivo a alta taxa de ocupação dos leitos da capital, sendo esses preenchidos por pacientes oriundos do interior do Estado.

O governador disse que o Maranhão já vem já dois meses mantendo as medidas sanitárias mais duras, e que não há um cenário de desaparecimento do vírus, que não há a possibilidade de manter muitos serviços fechados. Que não há pressão para abrir segmentos, mas que há uma avaliação em cada setor. Falou que hoje no país se discute os extremos: ou abrir tudo ou fechar tudo. Reforçou que o governo tem tentado mediar esses extremos, avaliando indicadores, abrindo serviços de acordo com os números.
Reforçou que os decretos governamentais não são responsáveis pela crise econômica do país, a crise já existia antes da Pandemia. E ao justificar isso falou sobre o PIB divulgado ontem, que mostra um crescimento zero na economia do país, antes mesmo do início da crise sanitária no mundo.

O governador se dirigiu a todos os empresários, e lamentou que a crise econômica não é fruto apenas da Pandemia. Que é preciso buscar um meio termo em meio a uma conjuntura inédita. Já que não há um parâmetro, um estudo ou algo parecido que mostre o caminho a ser seguido.

No dia 25 de Maio foi feita a abertura de comércios exclusivamente familiares, hoje um novo decreto deve abrir outros setores. E até o dia 29 de Junho outros segmentos também poderão abrir seguindo medidas sanitárias. Entretanto, tudo deve seguir os marcadores de caso de Coronavírus no Maranhão.

Se as normas sanitárias forem cumpridas certamente haverá um decréscimo maior no casos.
A partir de 01 de junho o serviço público já retorna gradativamente. Nas escolas o retorno deve acontecer a partir de 15 de junho. Iniciando pelos adultos. Por último, as crianças, esse calendário deve acontecer de forma gradual, indo até o mês de agosto.
Dentre as medidas a ser adotadas, uma delas será a redução do número de alunos, entretanto isso não foi detalhado. O decreto deve sair até o fim do dia, explicando na prática como isso se daria.

Todas as medidas dependem dos indicadores epidemiológicos. As regras para as escolas são para a rede estadual e rede privada.

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