Bomba! Esposa de vereador de Paço do Lumiar, Welligton Sousa, é condenada a prisão
Welligton Sousa (PSB) é homem forte no governo da prefeita Paula (PCdoB), chegou a ser cotado como vice na chapa nestas eleições.
Falsidade ideológica e peculato foram os crimes cometidos por Carla Sousa e sua irmã Daniele Oliveira.
Carla Sousa assumiu o cargo de Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres em Paço do Lumiar no ano de 2013, hoje esse cargo se tornou uma coordenação atribuída à Secretaria de Assistência Social, e mesmo respondendo pelos crimes cometidos, os prefeitos Dutra e Paula resolveram permanecer com a esposa do vereador Wellington no cargo.
A esposa e cunhada de Welligton foram acusadas pelo Ministério Público pelos crimes de Falsidade Ideológica e Peculato,Processo n⁰ 00462582720148100001, e condenadas pelo juiz de Direito Fernando Luiz Mendes Cruz da 7ª Vara Criminal a um ano de prisão.
Carla era professora efetiva da Prefeitura de São Luís e colocou sua irmã Danielle para se passar por ela e, assim, lecionar em seu lugar na escola U.E.B. Jornalista Ribamar Bogéa, no bairro da Cidade Olímpica.
“Repassava o salário integral pra Daniele (irmã), porque eu já estava recebendo o meu lá (como secretária em Paço do Lumiar) e passava pra ela o que ela tava dando aula” confessou Carla Sousa em seu depoimento.
A confissão é uma estratégia jurídica para atenuação de pena caso o réu seja condenado, alguns advogados utilizam a prática somente quando não há alternativas de absolvição do réu devido à quantidade de provas.
Carla chega a fazer uma declaração confusa atribuindo à prática delituosa e confessa, repito, confessa como uma perseguição política.
“Pelo meu trabalho tem uma questão política muito forte, de querer. Ah! por ser mulher, por não poder fazer o trabalho então vamos barrar aqui. A forma que eles tiveram de mexer comigo foi abrindo esse processo, me denunciando, e assim por isso estou aqui hoje.”
Além de elaborar leis como vereador de Paço do Lumiar, Welligton Sousa é advogado e conhecedor do Código Penal, fato que poderia ter sido considerado relevante para evitar o fato ocorrido.