Agentes trabalham sem viaturas, sem instalações, sem nenhum tipo de equipamentos e partes do fardamento os próprios agentes que tiveram que comprar.
Os guardas municipais que atuam no município de Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís, estão trabalhando em condições precárias. Segundo agentes, não existem equipamentos e sequer instalações para que os profissionais de segurança possam descansar ou ter algum apoio no local de trabalho.
“É uma sensação de tristeza, de impotência, você quer dar o seu melhor e você não consegue porque você não tem suporte para oferecer um serviço de excelência. Não temos nem equipamentos individuais imagina uma viatura, e eles estão colocando a gente pra trabalhar todos os dias, sendo que nossa escala é pra ser 12 por 36, praticamente estamos pagando para trabalhar”, denunciou um guarda municipal que não quis se identificar.
Poucos guardas têm condições de comprar o próprio uniforme e, em função disso, muitos têm trabalhado com a farda remendada ou rasgada. Segundo Vinícius, o fardamento não é repassado pela prefeitura há três ou quatro anos.
Um agente que não quis se identificar conta que está trabalhando de forma humilhante.
“A Prefeitura nos colocou pra trabalhar no viva, mas eles não nos deram as mínimas condições de trabalho, recebemos mal uma farda para trabalhar, e outra não tem nem um posto de apoio para nós, estamos nos virando do jeito que pode, agora me diz como é que se faz segurança pro povo desse jeito que eles vão, estão a mercê de qualquer situação, isso é lamentável”, lamentou o guarda municipal.
O fato é que a Guarda Muncipal foi instituída em Paço de forma desamparada, haja vista que não há nenhuma lei, ou projeto de lei na Câmara de Vereadores que trate sobre estatuto da Guarda Municipal na cidade. Em tempo, em nossa nova legislatura, existem dois profissionais da segurança pública que tem toda a competência para elaborar um projeto de lei que contemplem a categoria.
A equipe do Maranhão TV tentou entrar em contato com titular da Secretaria de Mobilidade Urbana, Pádua Nazareno, para averiguar a situação mas não obtivemos sucesso.
