Eleições 2024: ‘Suicídio político’ de Dudu Diniz deve ‘enterrar’ metade dos vereadores de Ribamar
Votação do orçamento municipal tem exposto o submundo da Câmara, causando perplexidade pela suposta conduta criminosa dos envolvidos. Vereadores Divalmir e Clóvis do J. Câmara serão usados em negociação para aprovação da peça orçamentária favorável ao do chefe do Legislativo.
A busca insaciável por dinheiro e poder vem obscurecendo a mente do presidente da Câmara de São José de Ribamar, Dudu Diniz (Republicanos). Sua ganância faz o chefe do Legislativo ribamarense esquecer o bem comum. Para manter seu projeto de poder, ele passou a alimentar a esperança de aliados com mentiras e corrupção.
Nos últimos dias, a reportagem tem acompanhado as sessões na Casa e tem demonstrado certa preocupação com estratégias equivocadas do mandatário do parlamento da cidade balneária.
A votação do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) tem exposto o submundo do Palácio Miguel Evangelista de Sousa, causando perplexidade pela suposta conduta criminosa da autoridade que comando o Poder Legislativo municipal.
Plano para corromper
De acordo com as informações, Dudu Diniz estaria trabalhando para aprovar o orçamento de 2024 com um repasse ao Legislativo maior. Atualmente, segundo a peça orçamentária, o valor do duodécimo é de R$ 14 milhões ao ano.
O duodécimo é um repasse devido pelo Poder Executivo aos outros poderes, por exemplo, Legislativo. O valor repassado é calculado de acordo com a previsão da receita de arrecadação líquida para determinado ano.
Como o presidente da Câmara é candidato a prefeito no próximo ano, ele resolveu trabalhar uma estratégia para supostamente fazer caixa eleitoral. Para isso, ele resolveu mentir e corromper alguns parlamentares. Durante uma reunião reservada com os vereadores, o chefe do Legislativo prometeu aumentar salário de assessores, verba de gabinete e até verba indenizatória, além de uma ‘farpela’ aos parlamentares aliados.
Vereadores negociados
Em seu plano ganancioso, Dudu teria colocado a presidente da Assembleia, Iracema Vale (PSB), para ‘ajudar’ a tirar dois vereadores da base governista com objetivo de garantir a ampla maioria na votação. Os nomes que estão em negociação seriam dos vereadores Divalmir e Clóvis do J. Câmara.
Se conseguir lograr êxito, Dudu que estaria cometendo um ‘suicídio político’ com sua candidatura a prefeito, pode ‘matar ‘ metade dos vereadores ribamarenses nas urnas em 2024.
Um aliado do presidente da Câmara, que é uma das mais importantes lideranças políticas do município, fez uma constatação de que no atual quadro político ribamarense só há uma candidatura posta e acabada para disputar com êxito as eleições presidenciais no próximo ano. Essa candidatura, segundo ele, seria a do prefeito Dr. Julinho.
“Eu já disse pra ele [Dudu] do erro que poderá cometer com essa aventura de disputar a prefeitura. Ele não é conhecido no município e a tendência é passar vexame”, revelou.
Destino eleitoral catastrófico
Na opinião da mesma personalidade, se o chefe do Legislativo decidir pela efetivação do projeto majoritário estará marchando inelutavelmente para o suicídio político. Do mesmo destino eleitoral catastrófico, idêntico ao do ex-presidente da Câmara, Beto das Vilas.
“Beto insistiu numa aventura e matou mais da metade dos vereadores que embarcaram com ele. Na época, sem partido e sem grupo para montar as legendas partidárias, vereadores que apoiam o ex-chefe do Legislativo em sua aventura pela Prefeitura foram para o tudo ou nada, disputando a reeleição um contra o outro”, declarou.
Ele não aprendeu com o erro
Em 2020, Juliano, Serra Alta, Sales, Osvaldo, Paulo Alencar, Jô Viana, estiveram no barco de Beto, mas apenas Serra Alta [que acabou sendo cassado] e Juliano – com a estrutura do INSS, acabaram se salvando e o restante morreu afogado.
Agora para 2024, Dudu não aprendeu com o erro do aliado e caminha para repetir a mesma situação e pode matar politicamente Aldiran Guerreiro, Cicero da Matinha, Dodó de Santatinha, Moyses Gama, Divalmir, Luciana Lauande, Professor Cristiano, Jordão Reis, Juliano e Clóvis do J. Câmara, caso aceite embarcar no barco que está prestes a naufragar.
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