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Brasil confirma primeiras mortes por febre do Oropouche no mundo

O Brasil confirmou as duas mortes por febre do Oropouche. São também os primeiros registros na literatura científica mundial pela doença, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com informações, as duas mulheres, com menos de 30 anos, moravam no interior da Bahia, e não possuíam comorbidades. Os sintomas apresentados eram semelhantes aos de um quadro grave de dengue.

Os sintomas da febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da Chikungunya.

Outro caso no Maranhão foi descartado, mas o ministério ainda apura se outra morte em Santa Catarina tem relação com a doença. Também estão em análise se quatro casos aborto espontâneo e dois de microcefalia em bebês têm relação com a febre do Oropouche. Os registros foram em Pernambuco, Bahia e Acre.

Este ano, já foram registrados mais de 7.200 casos de febre do Oropouche, em 20 estados. A maior parte no Amazonas e em Rondônia.

Desde 2023 , os testes diagnósticos estão disponíveis para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública. Com isso, os casos, até então concentrados na região Norte, passaram a ser identificados também em outras regiões do país.  A febre do Oropouche é causada por um vírus e transmitida, principalmente, pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim.

Não há tratamento específico disponível. Para se proteger do mosquito transmissor, é preciso evitar áreas com a presença de mosquito, usar roupas compridas e repelentes, além da limpeza de terrenos e uso de telas em portas e janelas.

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