Paço do Lumiar: é preciso que se separe o joio e o trigo da Câmara de Vereadores
As máscaras caíram. E com elas, caiu também qualquer fingimento de lealdade ou compromisso com o povo de Paço do Lumiar. Na Câmara de Vereadores, o teatro acabou. Quem ainda insistia em aplaudir, agora assiste, perplexo, ao verdadeiro espetáculo: o da traição.
É preciso dizer com todas as letras — sem meias palavras nem panos quentes: há vereadores que já não representam ninguém além de si mesmos. Eleitos com promessas de mudança, se revelaram oportunistas.
No meio da travessia já trocaram o trabalho pelo conchavo. De aliados, passaram a sabotadores. De defensores do governo, viraram adversários por conveniência, às escuras e escondendo as faces.
Não se trata mais de diferenças políticas, que são naturais e até saudáveis. O que se vê é má-fé, jogo sujo, vaidade e sede de poder. E isso, o povo não tolera mais. Porque enquanto os traidores tramam nos bastidores e tentam abocanhar o que, de fato, pertence à população.
Falta honestidade, falta decência, falta vergonha na cara.
É chegada a hora de separar o joio do trigo. Quem serve ao interesse público precisa seguir firme, com a cara limpa e a cabeça erguida. Já os que escolheram a covardia, que sigam revelados — pois é assim que devem ser lembrados: como aqueles que, ao invés de ajudar a construir, preferiram sabotar.
Paço do Lumiar não é brinquedo. Não é balcão de favores. E muito menos palco para quem só sabe atuar quando convém. O povo está atento, e quem achava que podia enganar para sempre já começa a sentir o peso do próprio disfarce despencando.
Agora não é mais tempo de diálogo com quem já mostrou a face. Agora é tempo de reagir. O povo exige limpeza. E ela começa pela Câmara.
Em breve revelaremos os nomes…