Mical Damasceno, a parlamentar de direita que governa com a esquerda para se manter no poder
Circula em grupos de WhatsApp uma mensagem que descreve toda a engrenagem política da deputada Mical Damasceno (PSD).
Eleita sob o manto da igreja, filha de pastor, em 2022, Damasceno foi eleita deputada na Assembleia Legislativa do Maranhão com 52.123 votos. Apoiadora fiel de Jair Bolsonaro, seu eleitorado foi construído com base nos “valores cristãos”, na “defesa pela família”. Hoje, está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa.
Porém, Mical mantém fortes relações com o governo, que é um governo do PSB, partido de esquerda no Brasil. Sendo assim, coloca abaixo todo seu ‘valor cristão’, já que isso a torna fiel apoiadora da esquerda brasileira.
No texto que circula nos grupos, é citado todo seu parentesco com cargos, veja:
“Assembléia de Deus e seus membros.
Será que não existem pessoas capacitadas para assumirem cargos de confiança nas esferas estadual e municipal que não sejam membros da família Damasceno? Notem: a filha Mical Damasceno é deputada estadual; a sobrinha Déborah Damasceno está na regional de saúde do Estado; a irmã Razalana Damasceno assumiu a secretaria municipal de desenvolvimento social; o sobrinho Ítalo Damasceno assumiu a tomografia do hospital regional de Viana; outro sobrinho assumiu a supervisão administrativa do hospital regional de Viana. Comenta-se à boca miúda que o pastor Spurgeon é capelão em São Luís. Se existe mais alguém da família Damasceno que deveria compor essa lista, por favor, relatem. Hummmm… 🤔a família Damasceno apoiará o governador Carlos Brandão no próximo pleito e continuará a usufruir de bons cargos na esquerda. Para votar, não pode, mas para abocanhar cargos políticos, pode. Enquanto isso, deixam nos bancos das igrejas os pagadores de dízimos e doadores de ofertas.”
Esta não é a primeira polêmica da deputada. Ela já foi acusada de intolerância religiosa em setembro do ano passado após discutir com líderes de religiões de matriz africana em uma sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça. Damasceno fazia parte do grupo acusado de atacar o terreiro “Ilê Axé Oxum Ôpara”.
Não encerrando os absurdos, o prefeito de Viana, solicitou a Câmara de Vereadores, a liberação para doação de um terreno onde funcionava a Secretaria de Educação, para a Igreja Assembleia de Deus. Tendo recebido, após doação, o apoio da deputada Mical.
Veja a solicitação: