Ex-assessor de Braide, transferiu recentemente 350 mil para o pai do prefeito, em transação financeira atípica apontada pelo COAF
Ex-assessor de Braide, transferiu recentemente 350 mil para o pai do prefeito, em transação financeira atípica apontada pelo COAF
A Polícia Civil maranhense investiga desde a semana passada uma movimentação financeira envolvendo Guilherme Ferreira Teixeira, o Guilherme Bucho, e o próprio pai do prefeito, o ex-deputado Carlos Braide.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) detectou um depósito de R$ 350 mil feito por Guilherme Bucho na conta do pai de Braide, movimentação considerada atípica.
Procurada por este blog Marco Aurélio d’Eça, a polícia não quis comentar o assunto.
Mas no início das investigações sobre o Clio vermelho deixado por Guilherme Bucho com mais de R$ 1,1 milhão no porta-malas, o titular da Superintendência de Investigação Criminal (SEIC), delegado Augusto Barros, já havia comentado sobre uma negociação envolvendo o ex-assessor e o pai do prefeito.
Em entrevista à jornalista Alessandra Rodrigues, da rádio Mirante News, Barros falou de um pré-contrato de compra e venda de um apartamento assinado por Bucho e por Carlos Braide, o que pode levar a origem de depósito tão alto na conta do pai do prefeito.
De acordo com o blog do jornalista Domingos Costa, o ex-assessor do prefeito morava em um aparamento em nome do pai do prefeito.
Neste caso, porém, entra a questão detectada pelo COAF, de incompatibilidade da movimentação financeira com os rendimentos de Guilherme Bucho.
Este blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso ao salário do ex-assessor na Assembleia Legislativa:
• lotado no gabinete do deputado Fernando Braiade, ele recebia, líquido, R$ 5.130,00;
• havia um desconto de R$ 1.437,00, para pagamento de empréstimo consignado;
• o salário que caia em sua conta, já com desconto, era de R$ 3.640,00.
Embora a polícia evite comentar o caso do depósito de R$ 350 mil – por envolver questões financeiras ligadas à Receita Federal – este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que a linha adotada na investigação é mesmo a de que o dinheiro encontrado no Clio Vermelho tenha origem em corrupção no serviço público
Via Marco D’Eça