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8 de Janeiro não vingou, mas tentativa de golpe deverá ter consequências para Bolsonaro

A tentativa de golpe de estado liderada pelo aprendiz de ditador Jair Bolsonaro (PL), em 8 de janeiro de 2023, completa nesta quarta-feira (8) dois anos.

O movimento de extrema direita não vingou devido a pronta intervenção da instituições republicanas, que mandou para a cadeia a turba que ocupou a Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Os líderes da intentona que tentou derrubar o presidente Lula e manter Bolsonaro no poder sofrem agora as consequências do ato insano, que jamais deverá ser esquecido.

O 8 de janeiro de 2023, foi um dia de terror; bolsonaristas incentivados por militares traidores da pátria, vandalizaram Brasília e clamaram por intervenção militar.

A tentativa de golpe de estado, segundo a investigação da Polícia Federal, tramada por Bolsonaro, Braga Neto, Augusto Heleno e sua turma de extrema direita não vingou e agora seus líderes enfrentam as barras da justiça, começaram ser presos.

Também devemos ressaltar as declarações dos ministros do STF Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Rosa Weber – aposentada – que ressaltaram, em declarações ao jornal O Globo, a resistência e o fortalecimento da democracia brasileira frente às tentativas golpistas.

Os ataques, que atingiram gravemente as sedes dos Três Poderes em Brasília, foram definidos pelos magistrados como um marco de amadurecimento das instituições democráticas do país, mas também como um alerta sobre os perigos do extremismo.

Para evitar que atos extremistas contra a democracia volte a se repetir, seus autores e articuladores devem ser punidos com os rigores da lei.

E o Supremo Tribunal Federal, alvo mais afetado pelas depredações, se prepara para receber ainda neste ano denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos no planejamento dos ataques.

Os desdobramentos que estão em curso pode levar Bolsonaro e sua turma para a Papuda, local onde já estão recolhidos seus seguidores que não aceitaram a vontade da maioria da população, conforme é a regra nas democracias.

Pesquisa da Quaest divulgada na segunda-feira (6), mostra que 86% dos brasileiros reprovam as invasões das sedes dos Três Poderes.

O levantamento sugere que, mesmo dois anos após o ocorrido, a desaprovação do episódio supera 80% tanto entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro quanto do presidente Lula.

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