política

Braide continua liderando cenário eleitoral para governo do Estado

A corrida ao Palácio dos Leões, realizada pelo Instituto Inop, divulgada nesta segunda-feira (23) confirma o favoritismo do prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) ao Governo do Estado ao tempo em que expõe o jogo de perde-perde da aliança governista com o racha que coloca brandonistas (liderados pelo governador Carlos Brandão) e dinistas (aliados do ex-governador Flávio Dino, atual ministro do STF) em lados opostos.

Sem dar uma única palavra sobre sucessão, a não ser um breve “tudo no momento certo” ao ser questionado se pretende ser candidato ao governador, o prefeito de São Luís, segundo todas as pesquisas dos mais diversos institutos, tem sido o grande beneficiado da crise que abalou as estruturas do grupo que chegou ao poder com Dino na eleição de 2014 e que se mantém com Carlos Brandão (PSB).

Embora em política nada seja impossível, pelo clima que se observa nos bastidores da sucessão, é pouco provável uma reaproximação do atual ministro do STF com o governador, o que vem favorecer diretamente a candidatura de Braide, caso ele decida participar da disputa, como tudo indica que vai.

Nesta terça-feira, por exemplo, o bem informado jornalista Marcos D’Eça, traz a informação de que o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, reuniu em São Paulo Braide e senadora Eliziane Gama (PSD) para tratar sobre as eleições de 2026, ficando definido a composição da chapa majoritária com Braide governador e Eliziane como uma das candidata ao Senado.

Nos bastidores da sucessão há quem aposte que o governador Brandão não ficará até o final do governo e entregará o comando do Estado para vice-governador Felipe Camarão (PT) disputar a eleição, num acordo que garantiria sua eleição para o Senado, com direito a indicação do vice na chapa e que a pré-candidatura de Orleans Brandão não passaria de um jogo. A pré-campanha ostensiva do sobrinho do governador, no entanto, leva a crê que Brandão continua indeciso sobre seu futuro político: Entregar o governo para Felipe Camarão e ter uma eleição garantida para o Senado em 2026 ou apostar na candidatura em Orleans e passar quatro anos no ostracismo.

O fato é que enquanto Brandão não se define, Eduardo Braide consolida sua candidatura e torce pelo aprofundamento da crise que consome a aliança governista.

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