O destino partidário de Brandão e do seu grupo
O governador Carlos Brandão e boa parte do seu grupo político irão adotar novos endereços partidários.
O movimento se dará devido ao fato do diretório estadual do PSB, ainda partido do chefe do Palácio dos Leões, ter passado para o comando da senadora Ana Paula Lobato, que integra o campo dinista que faz oposição ao governador e ao seu projeto de sucessão.
Brandão e aliados filiados ao socialismo têm à disposição um leque variado de legendas que gravitam na órbita de poder dos Leões.
Especificamente sobre o governador, MDB e PDT, de acordo com o que foi apurado, são os mais cotados para abriga-lo.
O emedebismo, na sua maioria, apoia a reeleição do presidente Lula e já foi cotado, inclusive, para indicar um nome para compor chapa com o petista, caso Geraldo Alckmin abra mão de concorrer à reeleição de vice-presidente pelo socialismo.
A sigla é dirigida no Estado pelo irmão do governador, o empresário Marcus Brandão, que fez com que ela crescesse no pleito municipal do ano passado.
Partido de centro/esquerda, o PDT, do senador Weverton Rocha, hoje aliado do governador, é outra opção viável para Brandão, que irá se manter partidariamente no campo de apoio do presidente da República.
O União Brasil, que está federado com o PP, poderia ser uma terceira opção.
No entanto, seu posicionamento nacional ainda não definido, com tendência de alinhar-se a um projeto da direita, impõe restrições ao governador perante o Planalto.
A presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale, em entrevista concedida a jornalistas, nesta manhã, comentou sobre sua saída do PSB e emitiu posicionamento pessoal citando o pedetismo como seu possível próximo abrigo.
A construção dos novos endereços partidários para os aliados do Governo se dará exatamente desta forma, ouvindo-os e os direcionando para siglas que estarão juntas no pleito majoritário do ano que vem