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No Brasil, 31.790 profissionais de saúde contraíram covid-19

Técnicos e auxiliares de enfermagem são os mais afetados

O secretário-substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, participa de entrevista no Palácio do Planalto sobre o enfrentamento à pandemia de covid-19 no Brasil. Ele apresentou dados captados pelo SUS Notifica, sistema criado no início da pandemia para reunir os dados sobre o novo coronavírus no país.

Segundo o secretário, até o momento foram identificados 199.768 profissionais de saúde com suspeita de covid-19. Destes, 31.790 foram confirmados e 114.301 estão em investigação. Outros 53.677 descartados. Do total dos casos suspeitos, as modalidades mais atingidas são técnicos ou auxiliares de enfermagem (34,2%), enfermeiro (16,9%), médico (13,3%), recepcionista (4,3%).

No boletim divulgado ontem (13) pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrava 13.149 mil mortes por covid-19. Já os novos casos confirmados totalizaram 188.974. Do total de casos confirmados, 97.402 (51,4%%) estão em acompanhamento e 78.424 (41,5%) foram recuperados. Há ainda 2.050 mortes em investigação.

Em SP, 20% dos internados em UTI por covid-19 morrem devido à doença

Um em cada cinco pacientes infectados pelo novo coronavírus internados em leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) no estado de São Paulo morre por causa da doença. A informação foi divulgada hoje (14) pelo diretor do Hospital Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira Junior, membro do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo. “Isso quer dizer que, de cada cinco pacientes que vão para a UTI, um não volta para casa. E a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em torno de 85% e aumentando”.

Segundo o coordenador de controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, Paulo Menezes, 8% das pessoas diagnosticadas com covid-19 no estado morreram por causa da doença.

“Temos 4.315 óbitos para 54 mil pessoas diagnosticadas. Isso dá aproximadamente 8%. Ou seja, 8% das pessoas que foram diagnosticadas, vieram a óbito. E não foi por falta de leito de UTI, porque isso não está acontecendo no estado de São Paulo. Mas porque a cada dia que passa, entendemos que a doença é mais grave. O vírus é mais agressivo do que parecia no início da pandemia”, falou ele.

Pesquisadores desenvolvem testes rápidos para detectar coronavírus

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no estado de São Paulo, desenvolvem um tipo de dispositivo para identificar a covid-19 em pacientes infectados em ambientes contaminados e nas redes de esgoto, por meio de um sensor eletroquímico para a detecção, na saliva da vítima, de pelo menos três sequências do genoma do vírus.

Segundo o líder do projeto, Ronaldo Censi Faria, pesquisador do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da UFSCar, o objetivo é desenvolver uma metodologia simples e de baixo custo para o diagnóstico do novo coronavírus. A plataforma de testes descartável fará uso de materiais de fácil acesso e equipamentos simples e também permitirá a análise de diferentes amostras simultaneamente.

Agência Brasil

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